O ar é a matéria prima para a fonação, então todo bom cantor deve dominar técnicas de respiração a fim de potencializar sua voz. Este estudo aborda a respiração diafragmática, intercostal, sustentação e apoio, de modo a maximizar a capacidade respiratória e a eficiência vocal.

Transformar o ar respirado em som do modo mais eficiente é a projeção no canto. Dentro deste estudo está produzir volume sem gritar, utilizar técnicas de ressonância e compressão corpórea da voz.

No canto, podemos entender nuances como elementos de coloração – alterações de timbre – empregados propositalmente pelos cantores a fim de deixar sua voz mais alegre, triste, brilhante ou escura, de acordo com a demanda sonora de cada obra.

Um dos assuntos mais debatidos pelas ciências vocais nas últimas décadas, as distorções ou drives vocais constituem parte fundamental da estética de estilos que vão desde o rock e o blues a sutilezas presentes no jazz e cantos folclóricos.

Além da produção da voz principal, o estudo da técnica vocal também compreende os elementos que caracterizam vozes de apoio, tanto para a prática quanto para a composição. Como bases, estudos de harmonia e construção de acordes vocais, a fim de desenvolver a audição e percepção do aluno para a prática do canto em conjunto.

Assim como todos devemos ser alfabetizados para ler e escrever, todo músico deve aprender o alfabeto musical. Além de melhorar a comunicação com seus pares, o músico que aprende a ler partituras descobre também novas possibilidades musicais muitas vezes impossíveis de serem realizadas em seu instrumento de escolha, lhe dando liberdade para compor de outras formas.

Para o cantor, trabalharemos esta interpretação de partituras na forma de solfejos, ou seja, partituras para serem cantadas, nas quais o cantor trabalhará todos os elementos descritos acima, desde afinação e timbre como elementos de coloração e intensidade, primeira e segunda voz.